Para aqueles que querem comprar um notebook compatível com FreeBSD ou descobrir se o seu notebook é compatível. Esse site aqui é excelente para isso. Foi através dele que descobri porque meu notebook trava na BIOS quando tento instalar o FreeBSD 8.
Esse site pode evitar muitas compras indesejadas....
Todo mundo que já teve algum contato com o FreeBSD sabe da qualidade do seu Handbook. É um livro que cobre desde as tarefas de instalação até a administração diária deste SO e possui toneladas de informações. Volta e meia alguém é marretado com o RTFM “vá ler o Handbook” e não sem razão já que este documento resolve grande parte dos problemas, especialmente aqueles que exigem a explicação de como o FreeBSD funciona em suas entranhas.
Um novo gás foi dado aos projetos de tradução da documentação para pt_BR, e num primeiro momento o Porters Handbook foi totalmente traduzido e disponibilizado no repositório SVN do Projeto FreeBSD.
No grupo do Telegram FUG-BR(FreeBSD Users Group Brazil), uma mensagem foi lançada pelo Edson Brandi(ebrandi) convidando a todos para colaborar agora com a tradução do próprio Handbook. Citando:
Edson Brandi:
Boa noite pessoal,
Finalizamos hoje a tradução do Porters Handbook para o português, e o mesmo já se encontra no repositório de SVN do FreeBSD.
O próximo livro a ser traduzido será o Handbook, e gostaria de convidá-los a colaborar com o esforço de tradução.
Mesmo que você só tenha 10 minutos por dia para ajudar, saiba que você pode fazer a diferença para o sucesso do projeto.Que tal retribuir um pouco de tudo que o FreeBSD já fez por você ou pela sua empresa?
Para maiores informações sobre como contribuir, visite o site do projeto de tradução:
Hoje venho escrever sobre um papo que tive com um amigo de longa data, o Tiago Felipe Gonçalves. Estávamos conversando sobre DNS e especificamente sobre o BIND. Aqui na empresa já tem alguns anos que separamos os serviços em suas VMs e com a questão do DNS não foi diferente. O DNS trabalha basicamente para nós, meros mortais, como sendo Autoritativo ou Recursivo. Sendo o Autoritativo responsável pela administração dos domínios que você controla na sua empresa e o Recurso responsável pela resolução de nomes na Internet já que sem ele não conseguiríamos navegar ou acessar qualquer serviço através dos nomes. Imaginem ter que ficar decorando os IPs. rsrsrsrs o tão usado virtual hosts dos servidores web nem funcionariam.
O BIND é um programa desenvolvido pela ISC (Internet Systems Consortium) e é sem dúvida o sistema mais utilizado no mundo para DNS mas este teve uma época negra com diversas vulnerabilidades exploradas o que fez ele ter um apelido carinhoso de o Queijo Suiço, de tantos furos que ele tinha. O BIND é bem completo e faz as duas coisas que necessitamos, o Autoritativo e o Recursivo mas não precisamos ter os dois no mesmo lugar e fazendo as duas coisas. Pensando em performance e segurança entra em cena a NLnet Labs que desenvolveu o Unbound (DNS Recursivo) e o NSD(DNS Autoritativo). O primeiro ficou muito famoso e considerado o DNS Recursivo mais rápido da Internet e hoje venho falar do NSD.
O NSD tem a estrutura de configuração parecida com o do seu irmão Unbound, ele não faz cache e não resolve nada que não seja controlado por ele, ou seja, faz o que se propõe apenas que é servir como DNS Autoritativo para os seus domínios e reversos IPv4 e IPv6. Um outro fato interessante é que a syntax das zonas é a mesma usada pelo BIND, ou seja, você vai aproveitar todos os seus arquivos de zonas exatamente como eles estão. Isso não só mantém a curva de aprendizado baixa como simplifica toda uma migração. Além disso o NSD é extremamente rápido e seguro assim como seu irmão Unbound.
O que aconselho em sua estrutura de ISP é ter ambos os serviços separados e bem definidos. Ah! O NSD é usado inclusive em alguns Root Servers que mantém nossa Internet funcionando.
Para ajudar à entender melhor o NSD na sua migração, tem esse tutorial para Ubuntu na DigitalOcean, mas que serve muito bem para ser usado em FreeBSD ou qualquer outro sistema.
No momento em que as palestras estavam sendo transmitidas, o servidor que estava transmitindo foi hackeado. O site foi retirado e até o momento não havia voltado.
A Intel resolveu alocar o desenvolvedor Ben Widawsky, arquiteto de drivers gráficos para Linux, para focar no desenvolvimento do FreeBSD. Ele deixa o time Linux da Intel e ficará dedicado no time FreeBSD. A mudança não visa só melhorias na parte gráfica mas também em outras áreas do FreeBSD, inclusive na de network.
Pode ter sido alguma pressão da Juniper devido à seus novos chassis com interfaces Intel? Quem sabe. 🙂
Pessoal da área de tecnologia ou que gosta, não deixe de ir nesse evento. Será abordado muitos assuntos legais desde segurança da informação até impressão 3D e muito mais.
O vento é gratuito mas quem quiser contribuir com alguma doação, pode ser feito pelo site mesmo de forma segura. Faça sua inscrição aquie venha conhecer e compartilhar Software Livre.
Saiu uma matéria na Hacker Culture com a entrevista de alguns palestrantes e que pode ser lida aqui.